segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Reflexão critica sobre a Educação a distância



A Educação à Distância é um processo de ensino aprendizagem, onde professores e alunos interagem em tempo espacial e/ou temporal, através das actuais tecnologias da comunicação (internet, vídeo, correio electrónico, televisão, rádio, CD- ROM, fax, etc.)
Este tipo de educação difere do ensino convencional/tradicional onde a presença física é essencial, porque requer contacto entre o agente de ensino e o discente
Podemos dizer que, hoje em dia temos vários de tipos de educação: educação presencial, semi-presencial e a distância. A primeira destina-se ao ensino convencional, em que os alunos e os professores encontram-se sempre numa sala de aula, e na segunda, uma parte acontece numa sala de aula, e a outra parte é efectuada através das tecnologias.
Neste tipo de educação a distância, pode haver ou não momentos presenciais mas normalmente ocorre com “professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas que podem estar juntos através de tecnologias de comunicação.”
Saliente-se ainda que em qualquer um destes tipos de educação é importante a educação contínua.
Todo este processo de interactividade tem-se vindo a desenvolver, “há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes”, possibilitando da mesma forma o enriquecimento pessoal, o intercâmbio, a motivação, o debate, a pesquisa, o conhecimento.
Estamos convictos que, perante tantas desigualdades económicas adjacentes e devido a constantes dificuldades em aceitar a mudança, poderemos estar perante um processo demorado, difícil e trabalhoso.
Assim, é necessário um esforço conjunto para possibilitar a todos, as novas tecnologias, bem como formar, informar os intervenientes das novas modalidades de ensino e proceder à mediação de professores.

domingo, 16 de novembro de 2008

Interacção e o papel dos professores


Nos cursos online, construir os materiais do curso, interagir com os alunos, dar-lhes feedback, e avaliar a sua aprendizagem, são sem dúvida as linhas orientadoras fundamentais a seguir para conduzir o professor online, no caminho da educação a distância.
Todos os manuais a nível do ensino online, aconselham o professor a não disponibilizar tempo mais para responder aos alunos, para que estes pos
para que estes possam criar a sua própria autonomia, e independência, criando hábitos salutares de gestão de estudo.

EAD - O Papel Do Professor
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Distância transacional

Introduzido por Moore, em 1980, foi utilizada como medida de envolvimento de estudantes em cursos de educação à distância, assim a distância transacional foi definida como função de dialógo e de estrutura.
Moore começou por investigar a distância transacional, chegando à conclusão que quanto menor fosse a distância, maior seria o envolvimento por parte do estudante, portanto quando existisse diálogo entre o instrutor e o estudante originaria uma distância transacional menor.
A distância transacional varia sempre da forma como cada curso está organizado, já que aulas sem discussão serão sempre caracterizadas por uma longa distância transacional (elevada estrutura, diálogo baixo), enquanto que, quando existem as discussões sincronas têm pequena distância transacional( baixa estrutura, elevado diálogo).


Em 1996, Moore, Kearsley, estabeleceram a hipótese que poderia ainda existir um terceiro factor, a autonomia do estudante, que interagia com o diálogo e com a estrutura, e que os três juntos formariam um modelo bastante indispensável para compreender o papel do aprendiz na educação a distância.
Assim, estes constructos - distância transacional, dialógo, estrutura, e autonomia do estudante- foram de tal forma explorados, para que fosse possivel compreender a maneira como os estudantes se relacionam e interagem nas aulas da educação à distância.

Saba e Shearer( 1994), testaram também o conceito de distância transacional através do modelo dinâmico, em que a distância transacional aumentava segundo os aumentos do diálogo, e diminuia com os aumentos de estrutura.

Contudo, Garrisson, e Baynton(1987), consideravam que havia ainda mais a explorar sobre a temática e centraram-se no conceito da autonomia do estudante, sugerindo que esta seria uma função de independência, poder, e suporte. Sugerem que, as dimensões usadas para a autonomia ( independência, poder, suporte) e os elementos de distância transacional( diálogo, estrutura, autonomia) estejam interligados de forma complexa, originando a que aumentos na estrutura nem sempre signifiquem perda de autonomia.


Em conclusão, Moore descreve a sua teoria da distância transacinal desta forma:
A teoria da distância transacional serviu como ferramenta que pode ser usada para descrever cursos de educação à distância e programas para localizar alguém em relação ao outro, no universo desses eventos. Ao mesmo tempo fornece um enquadramento em que os investigadores podem localizar numerosas variáveis de estrutura, diálogo, e autonomia dos alunos, e depois colocar questões sobre as relações entre essas variáveis. (Moore & Kearsley,1996.p.211)




terça-feira, 14 de outubro de 2008

Comunidade Virtual

Web2 0


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A colaboração e a comunidade são temas constantemente abordados no ensino- aprendizagem online. Segundo, Harasim( 2000) " o principio da aprendizagem colaborativa pode ser o conceito mais importante para a aprendizagem online relacionada com a internet, uma vez que este principio se relaciona com o forte poder sócio - afectivo e cognitivo da aprendizagem da web". O facto da aprendizagem ser sempre assincrona, permite ao estudante uma aprendizagem colaborativa, podendo participar, dialogar, e intervir. Normalmente as comunidades virtuais surgem exactamente a partir destas aprendizagens, normalmente acontecendo em turmas, e em que todos têm oportunidade de expressar as suas opiniões quer pessoais, quer académicas.
Esta comunidade surge através de fóruns de discussões, normalmente em chats sincronizados ou por mail.
Podemos dizer que, Rovai ( 2002b)define comunidades em ambiente online como:
Sentimentos de ligação entre membros da comunidade e de comunhão de expectativas de aprendizagens e objectivos
Segundo, Riel e Fluton ( 2001) os estudantes aprendem a trabalhar em equipas e aprendem como agir relativamente ao funcionamento das equipas...cada membro da equipa contribui de alguma forma para o resultado...Isto torna os estudantes de uma comunidade de aprendizagem interdependentes.

A comunidade online, ao contrário do que se pensava anteriormente, sugere agora que o ritmo anonimato dos ambientes proporcionados online significam que um grande número de pessoas possam participar e faze-lo ao ritmo escolhido por si, e com relações também estabelecidas por si próprio.

domingo, 12 de outubro de 2008

Os "caminhos" do e-learning



E-learning possuiu um conceito difuso, na sua origem significa “aprendizagem electrónica”, isto é, refere-se à utilização de um meio electrónico (computador, tecnologia móvel) para aceder e usar com intuitos de aprendizagem recursos e actividades.
Neste âmbito, a utilização do computador para estudar off line, com o auxílio de um CD-Rom, ou a utilização da Internet para aceder a conteúdos de aprendizagem poderá ser uma forma de elearning.
Contudo, dada a ambiguidade da definição anterior, actualmente muitas instituições e investigadores utilizam apenas o termo elearning para referirem situação de aprendizagem intencional com predominância da utilização da Internet, quer para aceder a conteúdos e tarefas, quer para interagir com o professor ou com colegas a propósito desses conteúdos ou tarefas.
Conheça esta página e fique a saber um pouco mais sobre o tema http://web.educom.pt/moodlept/mod/forum/discuss.php?d=9

NOTICIAS DO BRASIL - A EAD e os Pilares da Educação E- learning



"As vantagens da EAD são inúmeras, tanto que muitas empresas utilizam esta modalidade (e-learning) para realizar treinamento de seus funcionários, permitindo agilidade no processo de capacitação profissional e redução de custos, pois não há necessidade de locomoção de instrutores e treinandos. Os funcionários podem realizar seus cursos, de acordo com sua velocidade de aprendizagem ou em função de sua disponibilidade. Ainda há obstáculos a serem superados na EAD, a começar pelas políticas públicas que devem impedir a expansão quantitativa e descontrolada de cursos, eliminando qualquer possibilidade de transformação desta modalidade de ensino em business, impedindo que organizações com pouco ou nenhum compromisso com a qualidade da educação no País atuem neste segmento.
A EAD traz para o aluno inúmeras vantagens em seu dia-a-dia. Os custos e as dificuldades de transportes e o tempo despendido na locomoção até a instituição de ensino são praticamente eliminados. Para os estudantes do período nocturno, em geral estudantes-trabalhadores, há também a redução nos riscos associados à segurança pessoal. Há uma outra dimensão para ser analisada: a sala de aula, pois é o espaço para a interação entre professor-aluno, aluno-aluno, discussões de novas situações propostas e troca de experiências. (...)
O sistema de avaliação deve ser contínuo e intensamente discutido com professores e elaboradores de políticas públicas. Infelizmente, quando se fala em avaliação, pensa-se quase que exclusivamente na realização de provas e exames com o intuito de se realizar a medição do aprendizado do estudante, a fim de promovê-lo ou não para o nível seguinte.
A avaliação deve também servir para os professores como feedback de aprendizado, permitindo identificar as principais dificuldades dos alunos e subsidiando melhorias nos aspectos didácticos.
As ferramentas tecnológicas que surgem a cada dia têm muito a contribuir com a educação superior no País, com a qualidade de materiais e ferramentas para cursos de EAD (chats, jogos, simuladores, comunicadores instantâneos, e-mail, bibliotecas virtuais), porém, sempre deverá existir uma porção presencial nos cursos, pois é só por meio da interação e do convívio social é que se tem a efetiva troca de informações, experiências, vivências e sentimentos, e, de estímulo à pesquisa e à evolução do conhecimento humano. De acordo a Unesco (Relatório Delors), os quatro pilares da educação são: fazer com que o aluno aprenda a conhecer, aprenda a fazer, aprenda a conviver e aprenda a ser. Uma questão que se lança para a reflexão é se a EAD consegue endereçar estes quatro itens de forma ampla e realista"